A escola tem como tarefa tornar os alunos aptos a criar textos que lhes dêem acesso às múltiplas funções que a escrita desempenha na nossa sociedade.

Uma das funções da escrita é a de escrever para criar, tentando desenvolver, nos alunos, uma relação positiva com a escrita.

Crentes da indispensabilidade de contribuir para a educação e formação dos alunos, pretendo com este trabalho, a escrita criativa, estimular a imaginação, as percepções e interpretações das crianças sobre o mundo que as rodeia, aprendendo a transferir os seus pensamentos e opiniões e, a descoberta de uma sensibilidade criativa, através da actividade lúdica da escrita.

Exploramos o poema de Elias José "A Casa a Seu  Dono".

A CASA E SEU DONO
                                                                                   
ESSA CASA É DE CACO
QUEM MORA NELA É O MACACO.

ESSA CASA É DE CIMENTO
QUEM MORA NELA É O JUMENTO.

ESSA CASA É DE TELHA
QUEM MORA NELA É A ABELHA.

ESSA CASA É DE LATA
QUEM MORA NELA É A BARATA.

ESSA CASA É ELEGANTE
QUEM MORA NELA É O ELEFANTE.

E DESCOBRI DE REPENTE
QUE NÃO FALEI EM CASA DE GENTE.

                                                                                                                                   Elias José

A professora propôs-nos algumas actividades e a turma elaborou, em grande grupo, estes três poemas.

“A CASA A SEU DONO”

Essa casa é de caco,

Quem mora nela é o macaco.

Essa casa é tão bonita,

Quem mora nela é a canita.

Essa casa é de cor,

Quem mora nela é o condor.

Essa casa é de osso,

Quem mora lá é o tremoço.

Essa casa é de papelão,

Quem mora nela é o cão.

E descobri de repente,

Que não falei em casa de gente.

                                                                                       

“A CASA A SEU DONO”

Essa casa não é minha,

Quem mora nela é a joaninha.

Essa casa não é tua,

Quem mora nela é a catatua.

Essa casa não é dela,

Quem mora nela é a cadela.

Essa casa não é nossa,

Quem mora nela é a morsa.

“A CASA A SEU DONO”

Essa casa é de papel,

Quem mora nela é o Manel.

Essa casa é de sabão,

Quem mora nela é o Fábio Coentrão.

Essa casa é de cimento,

Quem mora nela é o Paulo Bento.

Essa casa é de pudim,

Quem mora nela é o Joaquim.

Essa casa é de madeira,

Quem mora nela é o Paulo Ferreira.

Essa casa é de borracha,

Quem mora nela é a Natacha.